VULNERABILIDADE CONTRACTUAL E O DIREITO AO ESQUECIMENTO COMO DEFESA DO CONSUMIDOR-EFICÁCIA DA LEI 75/21, DE 18 DE NOVEMBRO
DOI:
https://doi.org/10.17398/Resumen
Os termos vulnerabilidade, equilíbrio/desequilíbrio entre as partes contratuais estão
intrinsecamente relacionados. Tratando-se dos contratos de seguros a lei portuguesa
expressa um sistema de proteção revestida de axiologia constitucional, que atribui à disciplina contratual o dever de promover os valores mais profundos do ordenamento
jurídico. O presente artigo é parte de um estudo mais amplo sobre o tema e objetiva-se a
evidenciar o histórico debate entre a máxima autonomia privada e a função social dos
contratos, numa interpretação da Lei 75/2021, de 18 de novembro que reforça o acesso ao
crédito e a contratos de seguros por consumidores, que tenham superado ou mitigado
situações de risco agravado de saúde ou de deficiência, proibindo práticas discriminatórias
e consagrando o direito ao esquecimento. A análise da instrumentalização e a aplicabilidade
da lei para alcançar os objetivos, bem como o campo de aplicação da mesma é um dos
questionamentos importantes deste trabalho.
Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Anuario de la Facultad de Derecho

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Desde noviembre de 2024 esta revista está publicada bajo licencia CC-BY-NC 4.0